terça-feira, 4 de junho de 2013

Figueirense 0x2 Chapecoense... Cai um tabu de 35 anos!

O duelo catarinense desta terça-feira no Orlando Scarpelli teve ares de revanche, para o Figueirense. Eliminados pela Chapecoense na semifinal do Estadual, os donos da casa ainda estavam com o time do Oeste do estado entalado na garganta. Até então líder da Série B, o Figueira chegava embalado pela campanha de três vitórias em três jogos.  A Chape, também invicta, buscava tomar a liderança da competição, e o fez, ao vencer por 2 a 0 e chegar aos dez pontos na classificação.

Numa etapa inicial marcada pela forte marcação e muitos erros, principalmente do Figueirense, o gol só poderia sair numa falha. Aos 36 minutos, após escanteio cobrado por Athos, o goleiro Ricardo até evitou o que seria um gol olímpico, mas mandou a bola para dentro da área, na cabeça de Wanderson, que só empurrou para o gol. Na segunda etapa, o contra-ataque funcionou, e a Chapecoense fez o segundo, aos 36, com Bruno Rangel. Na última chance do jogo, Rafael Costa perdeu um pênalti para o Figueira.
Após jogar duas vezes seguidas em seus domínios, o Figueirense pega a estrada na quarta rodada. No sábado, não muito longe de Florianópolis, enfrenta o Paraná Clube, em Curitiba, às 16h20m, no Durival de Brito. A Chapecoense, ao contrário do rival alvinegro, faz o inverso, ao voltar para casa após duas rodadas. Na sexta-feira, no Índio Condá, o Verdão recebe o ABC, às 21h50m.
Wanderson comemora, Figueriense x Chapecoense (Foto: Petra Mafalda/Agência Estado)Wanderson fez de cabeça ainda no primeiro tempo (Foto: Petra Mafalda/Agência Estado)
Com muitos erros, até gol sai em falha

Em menos de três minutos, a Chapecoense já perdia seu primeiro jogador, André Paulino, machucado. Poucos segundos depois, o Figueirense assustava pela primeira vez, num forte chute de Ronaldo Tres que fez Nivaldo se atrapalhar para defender. Foi a única clara chance até os dez minutos, num jogo marcado por muita marcação no meio-campo. Dos três cartões distribuídos antes do primeiro quarto de bola rolando, a Chapecoense teve dois ‘amarelados’, e o Figueira um.

Com três volantes, a Chape impedia o Figueira de criar. A saída foi arriscar de fora, como fez Maylson aos 18. Aos visitantes, o contra-ataque era a melhor solução, principalmente com Fabinho Alves. O mesmo recurso tentava Willian Magrão, aos 22, quando arrancou, até sentir uma lesão e ser substituído. Com poucas chances, nada mais normal que o gol sair numa falha. Aos 36, em escanteio batido por Athos, o goleiro do Figueirense, Ricardo, se atrapalhou com a curva da bola e espalmou para o meio da área, bem na cabeça de Wanderson, que só escorou para as redes.

Expulsões dão o tom, e Chape mata jogo

Modificado para o segundo tempo, o Figueirense deu pinta do que iria mostrar. No primeiro ataque, o então meia Gérson Magrão, deslocado para a esquerda, cruzou e achou Pablo, que se esticou, mas não alcançou a bola. Quem alcançou, aos 12, foi o goleiro Nivaldo, da Chapecoense, ao evitar o empate em cabeçada do artilheiro da Série B, Rafael Costa. A chance do camisa 9 foi a primeira da pressão exercida pelo time da casa. Vencendo, a Chape apostou as fichas nos contragolpes.

Enquanto os visitantes tinham apenas Bruno Rangel no campo de ataque, o Figueira atacava com quem podia. Pela esquerda, com Gérson Magrão, o time chegou com perigo, aos 22, quando Pablo, de cabeça, obrigou Nivaldo a uma ótima defesa. Na sequência, o goleiro caiu, e o árbitro Célio Amorim parou o jogo quando o Figueira estava no ataque. Por reclamar, Gérson Magrão acabou expulso. Não demorou muito, porém, para a Chape também ter um jogador a menos. Em dois minutos, Augusto recebeu um amarelo e depois o segundo, que lhe rendeu a expulsão.

Com o mesmo número de jogadores em campo, a Chapecoense continuou apostando no contra-ataque, que deu resultado. Aparentemente mais inteiro na bola, Ronaldo Tres, aos 32 minutos, acabou perdendo a dividida para Fabiano, que deixou para Fabinho Alves. O camisa 11 do Verdão do Oeste arrancou e rolou para a área, achando Bruno Rangel, livre, para marcar o segundo e liquidar a vitória visitante. Para coroar a vitória, Nivaldo ainda pegou um pênalti batido por Rafael Costa, na segunda tentativa – na primeira, bola na rede, mas também marcada invasão de área por Célio Amorim.
Fonte: Globo Esporte

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